A igreja que pegou fogo Pedro Liasch Filho
Uma igreja de uma certa cidade do interior pegou fogo de madrugada. O corpo de bombeiros foi chamado às pressas. Com o barulho das sirenes, quase toda a população acordou, e muita gente curiosa acorreu para o local do incêndio. Alguns vieram para ajudar a pagar o fogo, e outros apenas para ver o espetáculo.
Ocorre que dentre os curiosos destacava-se uma importante figura: o prefeito da cidade, que era amigo do pastor. O reverendo, admirado com a presença de tão ilustre personagem, dirigiu-lhe a palavra, dizendo: É a primeira vez que o senhor vem à minha igreja. Isso é verdade, disse o prefeito, e replicou: Mas também é a primeira vez que a sua igreja pega fogo!
Com certeza é preciso também que a nossa igreja pegue fogo, como em Pentecostes, para que possa atrair para Cristo milhares de pessoas, até mesmo pessoas ilustres. Pois viria o avivamento efetivamente através do fogo do céu, para nos encher da graça divina e do poder do alto.
“Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3.16).
“... E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.1-4).
“... Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1.8). |